sábado, 26 de fevereiro de 2022

 DINHEIRO.

"Dinheiro na mão é vendaval, é vendaval..."

Essa era a trilha sonoro da novela PECADO CAPITAL. Creio que isso significa que o dinheiro não para na mão de ninguém e eu próprio já escrevi sobre esse assunto aqui mesmo nesse Blog. O dinheiro não para na mão de ninguém, por que se trata apenas de um mecanismo de troca. Antigamente essa "troca" era  troca mesmo, ou seja um produto por outro. As primeiras moedas cunhadas com valores para se usar como troca surgiram na Libia (atual Turquia) por volta do século VII a,C. Daí para cá muita água passou por debaixo da ponte e muita grana circula pelo mundo. Quem produz o dinheiro é o Banco Central de cada País, no Brasil, através da Casa da Moeda. A fabricação do dinheiro segue critérios rígidos e é claro que o País não pode fabricar o tanto que quiser. Se fosse possível, poderia pagar melhor os aposentados, mas infelizmente é  necessário seguir as regras do TESOURO NACIONAL  e o pouco que sei disso foi assistindo a serie espanhola LA CASA DE PAPEL. Não posso entrar muito nesse campo político porque prometi que nesse Blog, eu só falaria praticamente de curiosidade e é o que vamos fazer. Vamos lá. 

Por aqui nós já tivemos: RÉIS, CRUZEIRO, CRUZEIRO NOVO, CRUZADO, CRUZADO NOVO, CRUZEIRO REAL e finalmente o REAL (1994). As notas antigas homenageavam personalidades como Marechal Deodoro, Santos Dumont e Tiradentes. As notas do REAL tem estampas de animais de nossa flora:

1 REAL......BEIJA FLOR

2 REAIS.... TARTARUGA

5 REAIS....  GARÇA

10 REAIS... ARARA

20 REAIS...  MICO LEÃO DOURADO

50 REAIS...   ONÇA PINTADA

100 REAIS...  PEIXE GAROUPA

200 REAIS...   LOBO GUARÁ.

Agora, olha essa. A nota de 1 REAL que deixou de ser produzida em 2004 ainda pode circular se você tiver uma, só que se você tiver uma preciosidade dessas pode vender no MERCADO LIVRE por 275 reais, já  que virou produto de colecionador. O mesmo vale para a moeda de 1 centavo que também é negociada no mercado mas quem tiver uma pode pedir até 300 páus por ela por que tem gente que dá. Outra moeda de valor é a moeda de 1 REAL das OLIMPÍADAS  que está valendo 13 REAIS.  E tem mais, a nota de 10 REAIS de plastico que foi feita no ano 2000 para comemorar os 500 anos do Brasil, pode valer no mercado dos colecionadores até 135 paus. Droga, por que não guardei?

É muito bom ter DINHEIRO, principalmente falando em nossas gírias populares: GRANA, BUFUNFA, DINDIN, TUTU, ARAME, MANGOS, PRATA e o mais popular de todos: PÁUS. Há 50 anos atrás (1978) foi lançada a nota de 1000 CRUZEIROS, com a estampa do Barão do Rio Branco. Essa nota foi apelidada de "barão", Quem tivesse um "barão" na carteiro estava abonado e era difícil achar troco. 

A gíria mais antiga que eu eu conheço é o "CONTO". Isso porque quem tinha UM CONTO DE  RÉIS, se fosse hoje teria nada menos que 123 mil REAIS. Nada mal, isso era dinheiro dos coronéis da época, mas até a hoje a gente vê alguém falando em 100 CONTOS, 200 CONTOS... mas eu prefiro a gígia mais atual: hoje, recebi meu pagamento, paguei todas as contas, fiz compra e ainda sobrou 100 páus.

Não vai demorar muito para que todas essa notas acima vá para as mãos de colecionadores pois o DINHEIRO está mudando rápido demais. Agora, as transações são praticamente todas virtuais. Tem um tal de PIX que eu ainda não uso que virou uma febre. Você paga e recebe com NUMEROS  nota que é bom ninguém vê. Até o CARTÃO DE CRÉDITO E DÉBITO está ficando ultrapassado. Agora tem um tal de QR CODE, basta aproximar o celular e já foi. Até as BILHETERIAS do METRÔ estão desaparecendo. No MCDONALDS, o cliente faz ele próprio o seu pedido em um TOTEN, paga por APROXIMAÇÃO e senta na mesa para esperar o seu LANCHE. Onde vamos parar? Eu ainda prefiro o meu dinheiro na mão, mesmo que seja vendaval.

E está circulando no mundo financeiro um outro tipo de DINHEIRO. Chama-se CRIPTOMOEDA.  E é e exclusivamente VIRTUAL.Uma dessas moedas virtuais é o BITCOIN. Não entendi muito a base disso só sei que é como se fosse um DINHEIRO PARARELO  que o BANCO CENTRAL ainda não reconhece mas já estão "estudando".

Uma vez  senhor evangélico falou para mim que o CÓDIGO DE BARRA usado nos produtos para se ler o valor era O NUMERO DA BESTA.  Sei não, mas acho que aquele senhor estava certo...


Um comentário: