sexta-feira, 3 de novembro de 2017

CAVALOS





Alguém sabe qual a cor do cavalo branco de Napoleão? Piadinha bem antiga essa, mas o certo é  que consta que Napoleão nunca  possuiu um cavalo específico. Dizem que o conquistador usava qualquer montaria e já foi para a batalha até mesmo montado numa mula. Isso não vem ao caso já que o objetivo é falar de cavalos e não dos cavaleiros, se bem que é difícil separar os dois. Outra pergunta pegadinha: Como eram os nomes dos cavalos árabes  que o príncipe Judah Ben Hur, usou na famosa corrida de bigas no clássico do cinema?  A resposta está na ponta da língua: Aldebaram, Altair, Antares e Rigel, todos nomes de estrelas. E esse "poço de cultura" conhece mais algum cavalo famoso do cinema? Bem, podemos citar Tornado, o cavalo negro do Zorro, Silver o cavalo branco do mesmo herói e porque não o  Pé de Pano, o cavalinho do Pica Pau?

CAVALO - Nome científico, Equus ferus caballus, mamífero da ordem dos ungulados...não sei o que é isso e sugiro que alguém pequise para se informar melhor. Eu só sei falar deles como os vejo: bonitos, garbosos, dóceis, servis e submissos à domesticação. Puxando o arado, arrastando a carroça ou carregando nas costa o seu dono de até 100 quilos, nunca se viu um cavalo se rebelar, a não ser quando ainda são xucros.

Os cavalos foram domesticados a cerca de 6000 anos na EURÁSIA (Europa e Asia ) precisamente na região onde hoje é a Ucrânia e o Cazaquistão. Sempre foram utilizados como meio de transporte e para trabalhos onde se exige força. Os fabricantes de veículos fabricam motores de "600 cavalos..." não sei  precisar a quanto de força isso equivale, mas creio que se fosse a força do cavalo em si, 600 cavalos devem puxar uma locomotiva. As guerras antigas foram vencidas ou perdidas utilizando os cavalos e claro que milhões morreram com seus donos nas batalhas. Foram fundamentais na desbravação do Oeste Americano e o cinema aproveitou e nos deixou um belo acervo de de filmes de faroeste.
Existe uma história que com tempo virou lenda e piada. O guerreiro Odisseu, ofereceu aos troianos um presente como prova de rendição, um gigantesco cavalo de madeira. Os troianos recolheram o presente  para dentro das muralhas e se embebedaram comemorando a "rendição" do inimigo. Só que o cavalo era oco e recheado de guerreiros que tomaram a cidade na maior moleza. Por isso, tome cuidado ao aceitar um presente de grego.
Pois é, vou terminar esta reportagem com uma homenagem póstuma  à um cavalo que marcou a minha infância: o nome dele era Queimadinho e me carregou nas costas centenas de vezes pelos caminhos empoeirados de Santa Justa. Saudades do Queimadinho. Se existe um céu para cavalos, tenho certeza o nosso Queimadinho está lá.

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