Nas ultimas semanas estivemos na estrada. Foi emocionante conhecer a Rota 66 passando por cenários do Velho Oeste, o ARIZONA, por onde passaram as Diligências e Cowboys como John Wayne e outros aventureiros como nós. Hoje vamos conhecer outros viajantes, os ciganos.
Uma tenda de lona, um carro velho e um fogão de trempe, é tudo que o cigano precisa para viver. Sem endereço, sem religião, sem cartão de crédito, o cigano vive uma vida nômade, à cerca de 3000 anos. Não protestam, não exige nada do governo, não pagam tributos e e não votam. Quem é esse povo que não vão a igreja mas que Deus os protege assim mesmo?
Não há muitos registros sobre a vida cigana. Consta que vieram possivelmente da Índia ou da antiga Caldeia (Iraque) e se espalharam pelo ocidente, chegando às Américas com a evolução da humanidade em geral. A falta de registros é justamente porque sendo nômades, não têm pátria, não constroem nada. Chegam e vão embora sem deixar marcas de sua passagem por seculos e seculos. Alguns poucos apontamentos demonstra que os historiadores registraram informações bastante rudimentares sobre esse povo que somam de 2 a 5 milhões no mundo. A cultura cigana parece ser conhecida apenas por relatos que vão passando de geração a geração, sem ser documentada oficialmente. Acredita-se que os ciganos influenciaram muito a cultura da dança, magia e misticismo, como a dança espanhola conhecida como dança flamenga. A musica registra algumas canções sempre exaltando o amor à uma CIGANINHA. Não passa de fantasia de compositor pois os ciganos geralmente só casam entre si. Praticamente não se socializam com outras pessoas. Não dá tempo, chegam e vão embora. Seus parcos recursos são oriundos de pequenas relações comerciais e prestação de serviços básicos. As mulheres ciganas se especializaram em ler a sorte através das linhas das mãos. As mãos dos outros, é claro. Há um certo pré conceito de que os ciganos são enganadores, traiçoeiros e que enganam as pessoas vendendo cavalos cegos e tudo mais. Mas quem compra um produto de um cigano já devia saber que não terá garantia uma vez que não terá nem um endereço para reclamações posteriores.Os ciganos não fazem mal a ninguém. Será? Experimente ler A MALDIÇÃO DO CIGANO DE Stephen King, garanto que você mudará de ideia.
Verdade, esse livro ensina que é melhor não mexer com eles...hehehe. Lembro de ter ouvido, quando criança, que os ciganos jogam pragas se não gostarem da gente, então durante um bom tempo eu tive um pouco de medo deles. Bobeira, né? Fico pensando em como deve ser levar uma vida assim, sem raízes. Parabéns pelo texto!
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