quinta-feira, 30 de julho de 2015

JUIZADO

Cada Hora Uma é uma página de entretimento, com textos que não implica em questionamento, mas de vez em quando,  pode também servir de relacionamento, usando o critério de "entrelinhas". geralmente as desavenças entre as  partes são solucionadas através de um terceiro elemento neutro (juiz). Isso, em relações comerciais, criminais futebol etc. E quando as intrigas são de caráter meramente de desentendimento por divergências de opiniões? Por exemplo: um cara torce por um time e outro cara torce por outro time.Cria-se um debate besta que pode levar às vias de fato sendo que o motivo é banal.Outro exemplo é quando uma pessoa quer provar uma tese e o outro defende o mesmo tema de outra forma. Quem pode ser o juiz nesse caso? Bom, nesse caso o "juiz" pode ser nomeado pelos intrigantes, escolhendo uma terceira pessoa do grupo de relacionamento. E dai? E se esse "juiz" tiver sua própria opinião e  propor uma terceira tese? Essa terceira tese exigirá um "juizado" superior e a história vai longe. A Opinião de Cada Hora Uma, é de que um "juiz"não adianta  nada nesse caso pois mesmo que as partes aceitam a decisão do magistrado, o dano já foi causado. Melhor mesmo é esquecer e ficar alerta pois uma nova "contenda" pode vir a qualquer momento , quando se entende que os humanos tem opiniões diferentes uns dos outros e não há um "juizado" que dá um veredicto capas de satisfazer a todos. 

sexta-feira, 3 de julho de 2015

CORRIDA DE PANOS

Não era minha intenção falar de mim mesmo em CADA HORA UMA mas, atendendo ao pedido de um velho amigo e blogueiro, vou relatar uma traquinice minha dos tempos de estudante lá na pequena cidade de Brasilia de Minas, MG. Iria se realizar um evento escolar no Rotary Club daquela cidade e um grupo de estudantes do Colégio Santana ficou incumbido de encerar o piso do salão. O trabalho foi perfeito, um trabalho de equipe liderado por um professor também meio molecão. Para comemorar o sucesso da operação, organizou-se uma competição para lá de inusitada: uma corrida de panos.Partindo do palco, os competidores deveriam percorrer todo o salão até os fundos, empurrando panos com as mãos. Notem que o piso estava encerado. Após eliminar alguns concorrentes, eu estava disputando com o outro classificado.  Em toda corrida, objetivo é chegar primeiro. Firmei o pé na mureta do palco, atento ao sinal de jaaá! Meu adversário saiu um segundo na frente. Parti a toda velocidade, para recuperar a falha na largada. Se tivesse um narrador de turf conduzido a prova ele estaria narrando assim: segure a emoção, galera, vicente está perdendo por um nariz  mas está se recuperando, veja os músculos do pescoço retesados. Olhei para o lado e vi o pano do adversário ganhando mais terreno. Eu tinha que ganhar, tinha torcida ao meu favor. Coloquei rodinhas imaginárias nos pés, como nos desenhos animados e dei tudo de mim. A turma gritava, na confusão, não compreendi que uns gritavam "vai!  vai!vai! enquanto que outros gritavam "pare! pare! pare!
de repente plaf!, tudo escureceu. Alguns minutos depois acordei com um balde d'água e um galo na cabeça.
- Que aconteceu? Onde estou?
- Cara você meteu a cabeça na parede.
- Quem ganhou a corrida?
- Você ganhou, mas o oponente foi mais esperto, ele fez uma guinada de 180 graus e bateu com a bunda na parede dois segundos depois de você meter a cuca na parede como a marrada de um bode velho. Desde então acho que nunca mais fui bom da cabeça.

Esta é para você meu amigo Deusdaraboamorte.




obs. devido a um problema técnico ou trapalhada mesmo, esse texto foi reeditado.